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💫 Pontes Imortais ― Capítulo 11 (parte 2)

Mostre sua cauda!

Chegou a sexta e foi daqui que pediram uma cena hot? 🔥 Esta é a primeira cena explícita da história, então estou ansioso pra saber o que vocês acharam, assim consigo me dedicar a aprimorar as próximas! Por favor, deixe seu comentário!  

No semana passada… Vi ganhou a aposta, mas perdeu a luta. E Yue não ficou nada feliz de ver que Vi e Tomás têm um casinho. O ciúme é de quem, Yue? Ou é dos dois mesmo? 👀 Façam suas apostas, mas guardem no bolso. Veremos o que acontece com ele nos próximos capítulos. Agora, vamos seguir Vi e Tomás um pouquinho mais.

A trilha-sonora deste capítulo é Seven, do Jung Kook (a versão explícita, claro. Respeitem minhas Pontes Imorais).

ATENÇÃO! Este capítulo contém cenas de conteúdo sexual explícito e não é recomendada para menores de idade. 🔞

Capítulo 11 (parte 2) — Mostre sua cauda!

São Paulo, 2023

Por dentro, o apartamento de Victor era exatamente o que Tomás esperava desde que tinha batido os olhos na fachada. Espaçoso, parecendo ainda mais pelos escassos móveis mal planejados. Poderia ser mais bem iluminado se todos os soquetes tivessem lâmpadas funcionando. 

— Esse apartamento é legal — comentou, com o olhar curioso, enquanto Vi voltava da cozinha trazendo o cigarro aceso preso à boca e um gelo embrulhado em pano de prato contra a maçã do rosto. 

Ainda tinha os cabelos meio brilhantes de água do banho, de onde saíra não mais do que alguns minutos antes.

— Achou? — respondeu ele. — Tá meio largado. Eu ganhei do meu pai há uns anos. 

— É um presente incrível — reagiu Tomás.

— Não. Não como presente. Ganhei na justiça. — Ele tragou o cigarro. — Pensão. 

Tomás não respondeu com palavras, mas com um sorriso complacente. Não tinha memórias dos pais para além de algumas fotos guardadas em álbuns pela avó. Ambos tinham voltado para a China quando ainda era criança, a trabalho, deixando-o para ser criado pela avó, que queria ficar no Brasil. Faleceram em um acidente pouco depois. 

— Você quer um tour pela casa? — Vi ofereceu, quebrando o silêncio. Tomás assentiu, animado. 

O primeiro quarto no corredor era uma pequena bagunça de lençóis sobre uma cama king size, decorado com nada além de alguns pôsteres de filmes de ação emoldurados em madeira escura.

— Eu gosto de John Wick — Tomás riu. — E aquela é a maior cama que eu já vi.

— Eu sou um cara grande — Vi justificou, pesando a mão sobre os cabelos de Tomás, seus dedos se enterrando nos fios grossos. 

— Não tanto assim. Cabem pelo menos três de você numa cama dessas — Tomás replicou, segurando a mão de Vi quando a tirou dos cabelos, fazendo carinho em seus dedos com o polegar. — Vem. Eu te mostro como é espaçosa. 

O sorriso divertido que brincava nos lábios de Vi cresceu um tanto. Puxando a mão de Tomás para perto, ele alterou a expressão em uma de negação, de um jeito tão caricato que a troça era óbvia.

— Ah, não. Agora você vai ter que deixar eu te mostrar o resto da casa. 

Tomás fingiu protestar quando Vi o envolveu com um braço, guiando-o para o fim do corredor. 

Mais dois quartos. Cômodos demais para um cara sozinho. O primeiro, Vi tinha apresentado como escritório, mas o que via, mais gritante do que qualquer coisa, era um pequeno sofá-cama escondido debaixo de partituras, uma guitarra, um violão e um videogame. Do outro lado do cômodo, um laptop fechado ocupava uma escrivaninha, cercado de pacotinhos de chocolate e biscoitos vazios. 

O último cômodo nem chegou a ser aberto. Um depósito, Vi disse, onde guardava os produtos da loja virtual. 

Tomás tinha os braços ao redor dele antes mesmo que terminasse de explicar.

— Acabou? — perguntou por brincadeira. 

Não precisou voltar a perguntar antes que Vi o guiasse de volta ao primeiro quarto, se livrando do cigarro sobre um cinzeiro na mesa de cabeceira e se sentando no canto da cama em seguida

A forma como ele pressionava o gelo torto sobre o roxo que se formava incomodou Tomás.

— Aqui, deixa — pediu, tomando o pano para passar sobre a marca de soco, pressionando com delicadeza. Vi respondeu com uma caretinha dolorida. 

Correu os olhos pelo rosto dele. Além da marca roxa, havia um corte deixado no lábio, com a pele levemente escurecida por uma gotinha de sangue. Desceu o pano com cuidado até a marca, umedecendo-a com o gelo. 

— Não precisa… — começou Vi.

— Shh — pediu Tomás. — Deixa. — E rapidamente calou o protesto sentando-se em seu colo. 

Ergueu um pouco o quadril, ajeitando o peso nos joelhos apoiados na cama, um de cada lado do quadril de Vi, então sentou de novo, perto o suficiente para sentir seus movimentos, mas a uma distância em que ainda pudesse ver bem o seu rosto.

— Você e Yue têm uma amizade peculiar — comentou, sorrindo, enquanto o tocava no lábio com toques breves do gelo. 

Vi apoiou as mãos em seus quadris, apertando as laterais de sua calça com o peso dos dedos. A fisgada no cotovelo voltou a incomodá-lo, mas era só uma sombra agora que estava medicado. Não se meteu enquanto Tomás alternava a compressa em toques curtos, com a expressão concentrada. 

— A gente sempre foi assim, mas hoje ele estava um tanto mais agressivo — Vi explicou em voz baixa. — Ele tá passando por umas paradas. Vou falar com ele amanhã e ver se tem mais alguma coisa que ele precise socar pra aliviar a tensão. Espero que não tenha te assustado. 

A tensão, Tomás se lembrou. O brilho nos olhos de Yue enquanto ia para cima. A forma como ele e Vi trocaram socos enérgicos vez após outra, bem na frente de seus olhos. 

O arrepio que desceu por seu corpo parou bem entre as pernas em um calor incômodo. 

— Não  assustou — esclareceu. Os olhos no rosto de Vi exploravam sem timidez. Ele apertava mais e mais as mãos pesadas em seu quadril. 

Vi tinha olhos doces. Castanhos, tão escuros que convertiam as fronteiras entre pupila e íris em um degradê que terminava em uma fina faixa marrom-chocolate. 

Tomás tinha visto a forma como ele se movia numa luta, como as mãos se fechavam em punhos e os músculos dos ombros se tensionavam a cada golpe. Não havia qualquer traço daquilo capaz de intimidá-lo, porque quando Vi o olhava, era a doçura dos olhos contra todo o resto. E ela era capaz de anular qualquer resquício de agressividade. 

— Não achei nada em você assustador — explicou com um sorriso e a voz macia. — Achei gostoso.

Ergueu o quadril, deixando o corpo se aproximar quando envolveu o pescoço de Vi com os antebraços, tocando o gelo de leve em sua nuca. 

Vê-lo de cima era ainda mais gostoso. Vi poderia erguê-lo do chão sem qualquer esforço, mas ali estava bem ao alcance de seus toques. Tomás o olhava do alto, apertando os nós dos dedos contra sua nuca quando Vi o olhou de volta. 

— Você me acha gostoso? — perguntou, com um sorriso que exibia covinhas. Tomás o calou com um beijo.

Vi pressionou os dedos em seu quadril e o puxou para perto até que o corpo de Tomás ficasse colado ao dele. As mãos deslizaram para sua bunda e desceram por suas coxas. Tomás respondeu com um pedido:

— Tira a blusa. 

Que Tomás fosse tão direto não era uma surpresa, mas um divertimento. Vi manteve o sorriso na boca e subiu a mão por suas costas até alcançar a nuca, então o segurou perto para roçar nele a barba curta, roubando um gritinho manhoso. 

Tinha vestido uma regata mais larga quando saiu do banho. E calças de moletom de um tecido macio o suficiente para talvez ter sido um erro. Sobre seu colo, Tomás ainda vestia as roupas que usava no Clube da Luta, com exceção dos sapatos e da jaqueta, deixados na sala.

Vi concedeu seu pedido. Afastando apenas um palmo, puxou a regata para cima até tirá-la, jogando-a em um canto do quarto. Tomás desceu a boca para seu pescoço e para a curva que o dividia do peito.

Misturada aos resquícios da bebida de tequila, a pele de Vi ganhava um sabor cítrico suave. Tomás sentiu o corpo arrepiar quando seus lábios tocaram a tatuagem de lobo na musculatura proeminente do peito, tão firme que o fazia ansiar para ser apertado contra ela, mas macia o suficiente para que pudesse mordê-lo.

Vi deixou escapar um grunhido baixo quando Tomás o mordeu e depois subiu de volta a boca, encaixando-a na lateral do pescoço dele com beijos. O gelo enrolado no pano percorreu a direção oposta, surgindo da nuca e contornando o pescoço de Vi antes de descer até seu mamilo. 

Tinha no rosto um sorriso que escapava pelo canto da boca e o olhar âmbar brilhante que já havia notado o quanto Vi se segurava. 

— Eu não tenho medo do seu tamanho — sussurrou. — Se ficar de melindre comigo, eu vou te morder…

A fala quase foi interrompida por um suspiro surpreso. Só sentiu que Vi abria sua blusa quando os dedos dele roçaram sua clavícula no último botão. E então o tecido deslizou por seus ombros e braços e foi deixado de canto, em algum lugar que não se importava em procurar. 

Tomás sabia que seu peso não era nada para aqueles braços, mas quando Vi o ergueu no colo, o fez com tanta facilidade que Tomás se arrepiou. Com as mãos firmes apoiando suas coxas, Vi andou os poucos passos que os separavam da janela, encostando as costas de Tomás contra a cortina.

Fechada só com o vidro, a janela dava vista para a Avenida Paulista. Tomás virou o rosto, admirando pelo canto do olho as luzes de carros correndo. Voltou a suspirar quando a boca de Vi encontrou o caminho até seu pescoço. 

Apertou os joelhos contra a cintura dele, deixando a cabeça pender levemente para trás até encontrar o tecido da cortina, onde enroscou a mão em um aperto necessitado. O pano com gelo caiu aos pés de Vi, que não se importou. A forma como ele explorava seu pescoço com a ponta do nariz, distribuindo curtos beijos e mordidas sem força, fazia o coração de Tomás disparar.

O tecido da cortina era um pouco puído, com fiapinhos que pinicavam suas costas como o tecido de uma roupa meio gasta. Enquanto Vi o mordia no pescoço, com o corpo pressionado ao dele no calor do quarto fechado, imaginou que o toque da cortina se parecia com o de uma outra pessoa parada às suas costas. Os olhos de Yue eram os primeiros em sua imaginação. 

Maldita a hora em que havia topado ver os dois rolando por um ringue de luta. Agora ia passar dias se imaginando no meio daquilo, em uma situação impossível. 

Levou a mão até a borda da janela, ansiando abrir apenas uma fresta que fizesse o calor passar um pouco. A mão grande de Vi prendeu a sua contra o vidro antes que pudesse.

Tomás respirava pesado de tesão, o peito se movendo a cada vez que inspirava, com o corpo de Vi pressionado entre suas coxas e contra seu torso. 

— Assim ainda é muito melindre pra você, lindo? — sussurrou Vi contra seu ouvido, presenteando-o com uma leve mordida. 

— Tá quente… — respondeu Tomás em um fio de voz.

— Tá — concordou com um aceno de cabeça, sem afastar ou soltar sua mão. — Me avisa se for demais.

— Eu vou ficar melhor sem essas calças… — sugeriu Tomás, com um sorriso que combinava com o de Vi, torto até o cantinho dos lábios.

Vi desceu a mão entre suas pernas, massageando o volume em sua calça com uma lentidão torturante antes de abrir o botão e descer o zíper. Tirou Tomás do colo só pelo tempo que precisava para ir até a mesa de cabeceira e enfiar uma camisinha no bolso da calça de moletom. 

Quando voltou, Tomás o esperava já sem roupas, encostado na cortina com os olhos fixos no contorno de seu pau na calça. Contra o peito, uma correntinha com um pingente de ratinho emitia o mesmo brilho dourado dos brinquinhos em sua orelha. 

Ele ajeitou os óculos no rosto e chamou Vi com a mão. As luzes da cidade refletiam-se em sua pele clara de um jeito convidativo, como se o corpo de Tomás fosse uma tela em branco, esperando pelas cores que Vi poderia pintar com apertos e mordidas.

Um facho de luz mais forte atravessou o vidro. Na sombra que se projetou do corpo, Vi teve a impressão de que Tomás tinha uma longa cauda felpuda. Quando o ergueu de volta nos braços e mergulhou os lábios nos dele, imaginou a cauda se enrolando em sua cintura, morna e macia. E mostrou os dentes em resposta. 

Desceu a mão pela bunda de Tomás, arranhando-a com as unhas curtas e segurando seu corpo contra o dele quando Tomás se ergueu em seu colo, apoiando os antebraços nos ombros de Vi, roçando os narizes um no outro. Tomás aproveitava-se da força de seus braços, como se tivesse vivido muitas vidas entre eles.

— Segura — pediu, trazendo os braços de Tomás ao redor do próprio pescoço, então enfiou uma mão entre os corpos, deslizando-a por entre as barrigas coladas até alcançar o pau dele. 

Envolveu-o na palma, massageando devagar. O pau de Tomás tinha o tamanho certo para sumir envolto por seus dedos grossos enquanto o masturbava.

Ele apertou os olhos, ofegando contra os lábios de Vi. Sua pele quente, tomada por arrepios leves, roçava contra o peito de Vi conforme Tomás ondulava o corpo em seu colo, provocando-o em resposta aos toques, com movimentos delicados e suspiros baixos. 

Quando, tomado pelo calor, Tomás tentou afastar do beijo em busca de ar, a mão livre de Vi em sua nuca o impediu, contendo os lábios dele contra os seus. 

— Não — avisou, afagando sua nuca em um carinho breve. — Não afasta. E segura em mim.

Victor aumentou a fricção da palma contra o pau dele, os movimentos ganhando um ritmo mais intenso. A respiração de Tomás os acompanhava, mais e mais ofegante. Sua pele deslizava pela de Vi com uma discreta camada de suor. 

Tomás tinha os braços apoiados sobre seus ombros. As mãos o apertaram mais um pouco na nuca. Havia um suspiro não terminado nos lábios de Tomás, que Vi interrompeu quando parou os movimentos, contornando a cabeça de seu pau com o polegar. Ele grunhiu em um desgosto manhoso. 

— Ainda não — sussurrou Vi, passando o nariz por seu pescoço. — Você gosta assim? 

Tomás assentiu. Gostava. 

Que ele tivesse os braços fortes para erguê-lo, mas um toque macio; que perguntasse se gostava, e ainda assim fosse capaz de sussurrar um não em seu ouvido quando quisesse guiá-lo. Tomás gostava de tudo.

Apertou as pernas ao redor de Vi, sentindo a respiração afogueada. A sensação de calor se intensificou quando Vi afastou a mão de seu pau, tracejando a pele com um toque pesado até se agarrar em sua bunda. Tomás deitou a testa contra seu pescoço, o corpo arrepiado com as pontas dos dedos de Vi se roçando em si em uma provocação com ares de promessa. 

— Você quer me comer, sr. Lobo? — perguntou em um sussurro, brincando com as palavras na língua com a delicadeza de um sopro de brisa. Aquilo causou em Vi um arrepio violento.

— Pra caralho — ele concordou, apertando Tomás no calor dos braços.

O beijo seguinte fez o corpo já sensível de Tomás arrepiar mais e roubou dele um gemido. Vi o encostou de volta na parede, entre as cortinas ao lado da janela. 

Mergulhou a mão no bolso da calça para buscar a camisinha. Tomás a roubou com dedos ágeis, abrindo-a atrás de sua nuca enquanto o beijava no pescoço. 

— Aqui — voltou a sussurrar. E então a devolveu para Vi em meio a um arrepio de expectativa um pouco mais forte.

O gemido que veio a seguir foi ainda mais manhoso. Vi sentiu o pau pulsar dentro da calça e moveu a cintura lentamente para se roçar nele. Tinha deslizado a ponta de dois dedos para dentro dele e movido em um toque lento que só interrompeu para abaixar a calça o suficiente para vestir a camisinha em si mesmo. 

Retomou o toque dentro de Tomás logo em seguida, metendo nele metade dos dedos e recebendo seu gritinho com uma mordida no maxilar. 

— Geme pra eu saber se é bom — pediu, a ponta do nariz contornando a mandíbula de Tomás na linha que levava até sua orelha. — Se você parar, eu paro. 

Ele assentiu. E então já emendou outro gemido mais alto quando Vi deixou que os dedos entrassem mais, dando a eles um pouco de movimento. 

— Você tem uma voz macia pra dar ordens — comentou Tomás com a voz ofegante. Vi não respondeu com palavras, mas o sorriso que abriu fez a covinha reaparecer. 

Não parou de sorrir nem quando Tomás se contorceu em seus braços com um movimento mais fundo de seus dedos. O sorriso só voltou a sumir quando o mordeu na orelha, os dedos entrando nele com mais ritmo. 

Tomás deu outro gritinho quando Vi os tirou e substituiu pelo pau, metendo a cabeça devagar e parando quando o sentiu apertado. 

O pau de Vi já tinha parecido grande quando o viu marcado na calça, a cabeça empurrando o tecido de moletom, de forma que Tomás soube que ele não usava nada por baixo da calça. Agora, dentro de si, sentia que talvez o atributo que mais gostava era a grossura, responsável por fazê-lo agarrar a cortina e ofegar ao senti-lo dentro. Também era quente e tão macio quanto sua voz de comando. 

Deixou os gemidos fluírem com a voz entregue enquanto arqueava as costas, escondendo parcialmente o rosto na cortina. O olhar voltou a encontrar a avenida janela afora em um arrepio mais intenso. A sensação de estar ali era tão boa que não se importaria nem mesmo se toda a Paulista pudesse vê-lo se contorcendo. O andar alto, entretanto, o mantinha também seguro dos olhares de quem passasse pela rua. 

Vi entrou nele por inteiro em um espasmo compartilhado. A forma como metia fazia as costas de Tomás baterem suavemente contra a cortina num movimento ritmado intercalado por gemidos. Ele se inclinou, tomando o mamilo de Tomás entre os lábios e sugando-o até que se eriçasse. Tomás arrepiou, chamando seu nome entre suspiros.

Sentindo o corpo quente, Tomás fechou os olhos, se deixando levar pelo calor do quarto, do corpo de Vi grudado ao dele, dos seus lábios envolvendo seu peito em chupões, do pau dele pulsando quente dentro de si. 

Quando Vi voltou a envolver seu pau com a mão, Tomás achou que ia gozar. O suor se espalhava por suas coxas, forçando-o a se apertar mais firme com elas em volta de Vi. Ele tinha uma mão presa firmemente em uma de suas pernas, as pontas dos dedos se afundando em sua pele deixava marquinhas avermelhadas ao redor.

Soltou uma mão da cortina quando reabriu os olhos e fixou-os em Vi. As lentes de seus óculos tinham embaçado um bom tanto. Quando o olhava agora, Vi tinha os contornos indefinidos que o lembravam de alguém cujo nome não se recordava. Sentiu o corpo arrepiar mais, o pau liberando mais uma gota de pré-gozo. Vi continuava a fodê-lo de um jeito gostoso e macio, mas Tomás soube naquele instante que nem se importaria se ele quisesse comê-lo como um bicho. 

— Eu vou gozar… — avisou, perdendo a voz quando Vi apertou seu pau, o polegar se esfregando em sua cabeça de um jeito que deixava suas pernas fracas. 

Vi firmou a outra mão eu suas costas, puxando-o contra si e envolvendo seus lábios em um beijo feroz. Tomás sentiu contra a boca o gemido de Vi junto com o fluxo quente do gozo dele dentro de si. Se arrepiou e deixou o corpo derreter nas mãos dele quando atingiu seu próprio orgasmo em um suspiro longo. 

Tinha a respiração ofegante, mas manteve os joelhos pressionados contra os quadris de Vi, sentindo o calor pulsante dele dentro de si enquanto atiçava sua respiração pesada com mais beijos. 

— Na próxima — começou Tomás, os dedos enroscados nos fios curtos de cabelo na nuca de Vi —, eu vou sentar em você. 

— Eu deixo se quiser me manter acordado a noite toda — respondeu ele, puxando seus cabelos. 

Seus olhos se encontraram novamente quando outra luz mais forte adentrou o quarto vinda da rua. Naquele feixe, Vi tinha os olhos focados como os de um lobo e Tomás, a sombra de uma cauda que se envolvia ao redor dele como em um abraço.

Continua…

Na próxima semana… Vamos finalmente espiar a tenda da Ópera do Fim do Mundo na hora certa e entender melhor os motivos de Li’a/Maali para voltar a Farkas. E também ouvi dizer que o Mestre Farkas anda um pouco puto. Por que será?

O Capítulo 12 — Ameaças e traidores chega no dia 17 de novembro às 12h!

Nos vemos logo! Aguenta firme aí, vizinho de Vórtex!

Ei, vizinho! Não esquece de me acompanhar nas outras redes! 💫

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