- Dead Bunny BL
- Posts
- BunnyHour #5
BunnyHour #5
Sobre pequenas coisas que inspiram
Boa tarde e sejam mais uma vez bem-vindos ao Vórtex! Esta é a quinta edição da nossa Bunny Hour chegando para encerrar mais um mês cheio de novidades!
Primeiramente preciso agradecer a cada um de vocês por existirem. Sem vocês, a vida no Vórtex seria incrivelmente solitária e graças a todo esse apoio agora posso dizer que Pontes Imortais, minha primeira novel, conquistou mais de 10 mil leituras totais em menos de dois meses de lançamento! Sabem o que é isso? Imaginar tantas pessoas se interessando pela minha história ainda parece um sonho muito mais do que realidade. O que podemos esperar conquistar nos próximos meses? Nos próximos anos? Tenho planos grandiosos para nós. Vocês vão ver. A excursão do Vórtex vai diretamente em direção à dominação mundial!
Falando em excursão e dominação mundial, que tal um passeio por quatro ambientes que apareceram nos capítulos do mês?
No capítulo 4, passeamos com Yan e Oz pelo famigerado Festival da Vitória, a festa farkasiana que comemora a queda de Nivaria dez anos antes dos acontecimentos da nossa história. Nesse capítulo, vimos que a lealdade de Yan não é assim tão cristalina (e alguém pode culpá-lo?) e também acompanhamos a primeira boa aproximação de Kuí.
A queima de lanternas teve várias inspirações estéticas. Nas minhas pesquisas, me deparei com muitos festivais do tipo, como o Festival das Lanternas tailandês, que costuma acontecer no 12º ciclo da lua cheia, ou o Festival das Lanternas chinês, que é parte das celebrações de ano novo. Guardadas as diferenças culturais, essas festividades existem para iluminar os caminhos, deixando para trás o que não se quer mais. Quando pensei em nivarianos expatriados em Farkas (ou em amigos de nivarianos), a imagem de criaturas acendendo lanternas para trazer de volta aquele lar antigo pareceu bastante certa.
Por razões óbvias, elas não podiam ser lançadas ao ar, ou seriam vistas pelos farkasianos. Imaginem um círculo de lanternas que se queimam sozinhas sobre a relva — é assim que os devotos de Niva ficam sabendo que suas vozes foram ouvidas pelo Imortal. E, um pequeno spoiler, preciso falar que Niva ficaria orgulhoso desse pequeno ato de rebeldia!
Imagem tirada do Pinterest apenas para fins ilustrativos
No capítulo 5, em São Paulo, tivemos como ponto alto o encontro de Lótus e Tomás e a conversa espirituosa dos dois sobre Vi e Yue. O lugar do encontro foi escolhido por Lótus e tinha que ser bem aesthetic e decorado com muito rosa e flores para combinarem com o cabelo dele. Aquele lá nunca levaria o boy em um lugar feio. Com Tomás, isso sempre deve contar pontos. Lótus nunca errou e se errou foi tentando acertar (ou então o erro foi intencional, como no episódio das flores hehe).
Por sinal, o Serviço Turístico do Vórtex avisa que a inspiração-base do lugar também fica em São Paulo e se chama Cupcake.ito. As flores e o rosa em excesso entraram por minha conta e risco, mas Lótus e eu concordamos que o cupcake de cerveja preta com chocolate é imbatível! Se decidirem dar um pulo por lá, me mandam fotos depois (e avisem aos donos que estou aqui fazendo publi gratuito com os meus gays malvados).
Imagem: Pinterest, apenas para ilustração.
O capítulo 6 nos trouxe mais informações sobre a relação entre Oz e os pais e também mais sobre os dons que fazem de Yan um curandeiro tão valioso. Além disso, tivemos a primeira aparição da nossa Sereia Li’a em uma apresentação exclusiva na Ópera apenas para os líderes farkasianos e seus convidados.
É difícil ilustrar como imagino a Ópera. É um meio termo entre uma tenda de circo e uma ópera chinesa, tudo mantido por magia do Fim do Mundo. Lá no comecinho, minha maior inspiração foi a Ópera de Pequim, mas aos pouquinhos decidi ir incluindo outros elementos, detalhes que remetessem ao deserto, de onde Kuí vem, e às demais Cidades — porque o nosso Instrutor é ótimo fazendo a política da boa vizinhança. Queria muito saber como vocês imaginaram o ambiente.
Imagem: Pinterest
Por último, fechando o mês de setembro, tivemos o capítulo 7, quando Tomás vai finalmente atrás de Yue em seu hábitat natural: um bar de rock bem duvidoso composto apenas por um palquinho com um camarim escuro escondido atrás e um bar apertado. Alguém aqui já frequentou um desses?
O centro de São Paulo é um elemento bem presente nesse primeiro volume — e acho que porque ele me passa uma energia de transição, liberdade e anonimato que poucos lugares conseguem ter. É super a cara de quatro sujeitos que estão às vésperas de descobrir todos os laços ocultos que têm presos uns aos outros.
Por sinal: como se sentem sabendo que até o Tomás foi muito roqueiro nessa cena?
Imagem do Pinterest, mas poderia ser aquele barzinho de rock da sua cidade.
🐍 Um inspiradíssimo dia para você, nobre frequentador da Ópera do Fim do Mundo. Eu sou Kuí, seu guia pelo que aconteceu de mais fabuloso nas últimas semanas lá nos lados mais artísticos do Vórtex. Pronto? Esta carruagem não pode ficar esperando, benzinho. Suba logo!
Começamos nosso passeio pela galeria dos artistas convidados com essa peculiar peça de caráter levemente erótico e insinuante criada pelas mãos da mestre Elisa Honório. Se me permite o comentário, queridinho, eu diria que certamente estamos diante de um talento nato, capaz de deixar atraente até mesmo uma personalidade tão equivocada quanto à do jovem Sr. Victor Cachorrinho. Não, não me olhe com essa carinha. É a interpretação da artista, não a minha. Ou vai me dizer que no seu mundo quem usa coleira não seria exatamente isso — um cachorrinho?
Pelo que sei, essa peça foi a primeira financiada através da iniciativa de “meta de inks“ na famosíssima biblioteca ilusória do Tapas, onde o mestre Dead Bunny compartilha nossa história. Diga-me, querido, a versão dessa pintura que tenho aqui na galeria fechada… foi uma ideia sua? Primorosa, eu diria. Vamos avançar. Sinto que já dediquei palavras demais ao tema.
Ainda sobre as metas alcançadas pelo esforço coletivo de nossa comunidade, o que diria sobre essa delicada obra retratando o jovem mestre Shu Lan, feita pelas mãos especiais da mestre Robin Toledo? A arte transparece fielmente a paz e tranquilidade da vida do jovem mestre Shu, em meio aos seus merecidíssimos banquetes conquistados por muito esforço. Minhas cobrinhas decerto adorariam ser convidadas para um brunch assim, jovem mestre Shu.
Me pergunto que outras obras nascerão da imaginação de nossos talentosos artistas. Esta vai se tornando verdadeiramente uma galeria inigualável. O jovem mestre Dead Bunny me pediu para lembrá-los que todos podem participar das conquistas de novas peças de arte para nossa galeria de artistas convidados colaborando com “inks“ no Tapas, clicando bem aqui nas minhas palavras.
Na estimada galeria de obras presenteadas, começamos com esse nobre presente feito pelas mãos do jovem mestre Lexie, que retrata, como podem ver, as belas e delicadas orelhinhas do curandeiro Yan. Corroboro com a ótima visão do artista. As orelhas de Yan foram uma das primeiras coisas que me chamaram atenção nele, logo depois daqueles belíssimos olhos dourados.
E veja só, benzinho! O jovem mestre Lexie também fez esse belo retrato de Lótus, minha versão um pouco menos mágica, com suas maravilhosas cobras Clotilde e Cremilda. É sempre um prazer me ver pelos olhos de um artista, ao que agradeço. Esta peça será guardada no meu acervo pessoal, para a posteridade.
Fechando nossa galeria deste mês, fiquem com essa obra conceitual imaginada pelo jovem mestre Guilherme, retratando o caríssimo Yan e seu amigo como Yin Yang, salientando o abismo que separa um do outro. Não seria uma pena, queridinho, se esse círculo se partisse? Uma pena. Realmente, uma perda inestimável.
Vou devolvê-lo ao mestre Dead Bunny para o fim do seu passeio pelo Vórtex. Nos vemos aqui no mês que vem com mais um giro pelo que há de mais valioso na arte vortexiana.
Pelo amor dos Imortais, esse doido alugou você por um bom tempo desta vez, amigo! Estive te esperando para a festinha que temos preparada para a sua última parada no passeio de hoje:
Por último, mas não menos importante, não vamos esquecer que hoje é aniversário dele, que é uma inspiração, um amigo, um primo para todos nós aqui do Vórtex; ele, que nos ensina todos os dias a sermos sempre fofos e macios, a devorar as melhores hortaliças e a preocupar os humanos vez ou outra; ele, completando 5 anos com corpinho e coração de um filhote: PRIMO SHIRO, FELIZ ANIVERSÁRIO!
Se você ainda não conhece o Shiro, você não faz parte do nosso servidor no Discord. Não deixe de participar para conhecer várias criaturas especiais, entre elas, o meu primo e a humana dele, AnaLu, que compartilha os updates e fotos dele com os vortexianos!
Me despeço por aqui de mais esta viagem ao Vórtex. Vou deixar você em segurança bem na entrada para o portal que vai diretamente para o seu mundo. Me avise quando estiverem em casa e prepare o coração, pois outubro tá vindo aí com a conclusão do primeiro ato de Pontes Imortais #1 (são 3 atos no primeiro volume!). Estarei prontinho para o seu react! Até comprei uma garrafa nova de rum vulcânico!
Forte abraço do seu amigo Dead Bunny!
Reply