BunnyHour #13

Às vezes as coisas fogem do planejado (e tá tudo bem!)

Olá, vizinhos! 💗

Mais um fim de um mês, mais uma Bunny Hour entre nós. Como todo mundo está?

Este coelhinho precisou fazer algumas adaptações e pausas ao longo do mês e falo um pouco sobre isso mais embaixo, no diário de escrita. Bora lá?!

A essa altura do campeonato, eu adoraria dizer que estou a poucos capítulos do fim de Pontes Imortais #2, mas… Não é verdade!

Infelizmente o mês de junho não foi muito produtivo para mim, o que me deixa bastante frustrado. Quando paro para pensar em como a produção da primeira temporada se desenvolveu no ano passado, a essa altura das coisas já tinha a história pronta para ser publicada e estava focado na divulgação. Esse ano, por uma série de fatores, o meu ritmo está bem mais lento.

Levei essa frustração para os meus amigos mais próximos, e foi uma ótima decisão porque fui lembrado de que não sou uma máquina de escrever, mas sim um coelhinho. E que está tudo bem as coisas saírem um pouco do planejado porque o que vale é a intenção de publicar a melhor história possível pra vocês — e isso eu tenho de sobra!

Não sei se mais alguém aqui na vizinhança estava precisando ouvir isso tanto quanto eu estava, mas aí vai: está tudo bem nem tudo sair como planejado.

Mas mantendo meu compromisso com vocês: a história está com quase 60 mil palavras e dois capítulos novos (e completos).

Capítulo 14: Uma única flecha certeira
Capítulo 15: Sem origens

Propositalmente pulei o capítulo 13 porque ele será escrito em outro momento, afinal vai ser um capítulo ~ de pegação ~ (a quem interessar possa"!).

E lembrando: planejamentos descontrolados e tudo, a abertura da temporada continua sendo no dia 02 de agosto. Conto com vocês por lá, hein?

 

A magia do canto das sereias é de conhecimento de muitas culturas em diversas portas que espio aqui do Vórtex. Em uma delas, o nome Sereia remete a algo especialmente perigoso e afiado. Acho que Li’a não merecia menos do que uma apresentação à altura! E hoje, convoco nosso repórter oficial, Shu, para um bate-papo com a Sereia mais querida — ou não — das Cidades Flutuantes. Tomem cuidado para não serem muito influenciados pelas palavras dela.

🦎: IT’S SHOWTIME! Gostaram? Estou me inteirando no cenário cinematográfico do mundo de vocês. E já vou aproveitar a deixa para perguntar à Li’a se ela também já teve a chance de conhecer um pouco sobre a sétima arte do mundo do outro lado do vórtex.

🧜: Não.

🦎: Uau! Curta e direta. Bem diferente da criaturinha falante que tivemos aqui no mês passado. Tudo bem. Um bom repórter deve saber como direcionar a entrevista (vocês podem aprender essa e outras dicas no meu futuro podcast Dicas de Vida do Shu Lan).

🧜: Fui levada a acreditar que a entrevista seria sobre mim. Me equivoquei?

🦎: Opa, parece que nossa convidada está sim a fim de falar. E já que o primeiro assunto foi um fiasco, que tal esse próximo? Você é uma artista nas Cidades, uma performer da Ópera do Fim do Mundo, acostumada a cantar suas histórias. Que tipo de histórias encantaram essa jovem Sereia quando era só um peixinho… quer dizer, uma raposa, pelo que vimos ao longo da história?

🧜: A terra de onde vim tem seus próprios segredos e histórias. Dentre as muitas que cresci ouvindo, uma das minhas favoritas é sobre uma jovem que tem um encontro com um lobo quando pretendia visitar a avó em uma casinha isolada no bosque. Tem dias em que nos sentimos como a menina desamparada e dias em que nos sentimos mais como o lobo em pele de vovozinha. Você não concorda?

🦎: Particularmente, sempre me sinto lagarto. E você, não tem dias em que se sente meio raposo? Principalmente perto do Yan e de um certo lobo chatão com quem, pelo que me lembro, você tem uma história?

🧜: Existem camadas feitas pra ficarem escondidas. Por magia, ou por uma máscara, mas intocadas.

🦎: Tendi. Bom, um dos capítulos das Dicas de Vida do Shu vai ser dedicado a como entender o que as pessoas dizem sem dizer. E nesse caso aqui, estou certo de que a máscara é mais para proteção própria do que qualquer coisa. Você sempre foi uma criatura poética, né? Meio brega até, às vezes. Meu lado fanfiqueiro me jura que debaixo de toda essa pose tem um coração ferido.

🧜: Muito mais de mim foi ferido além do coração.

🦎: Mas o coração no meio, o que prova que estou certo. No segundo volume de Pontes Imortais, os leitores vão conhecer um pouco mais desse seu outro lado ferido, não vão?

🧜: Vão conhecer muito mais do que um lado ferido. Antes de haver as feridas, havia uma criatura. É essa que eu espero que conheçam.

🦎: Viu só? Já ficou poético de novo o papo. Vamos de jogo rápido? Qual o seu lugar favorito.

🧜: Dos que ainda existem fora do vórtex? A Ópera.

🦎: Comida favorita? Talvez, algo bem delicado, tipo uma saladinha?

🧜: Aceito. Com bastante carne.

🦎: … Então tá bom. Bebida favorita?

🧜: Atualmente, vinho de cevada. Une o útil ao agradável.

🦎: A próxima é um tanto indiscreta… Posição favorita.

🧜: Você tem razão. É bastante indiscreta.

🦎: A pergunta ou a posição? kkkkkk Ih, era piada. Não precisa me olhar assim, não. Já estamos encerrando, viu? Pra finalizar, que tal… Sua pessoa favorita?

🧜: Sou incapaz de escolher.

🦎: E a gente que lute. Obrigado por nada por ter aceitado participar dessa entrevista. Foi um prazer ter uma madame tão distinta por aqui. Na próxima, vou me preparar melhor, servir uma taça de vinho. O que acha? … Ih, ela já foi. Bom, então encerramos. Até a próxima!

Olá, olá, queridinhos! 🐍 

Hoje temos uma arte muito especial, feita por Mestre Lexie para o dia do poliamor. A base foram as nossas versões paulistanas, que eu particularmente achei uma gracinha, especialmente os detalhes as referências ao nosso passado. Gostaram? Então não esqueçam de ir seguir o artista, hm?

E terminamos mais uma edição da Bunny Hour! A próxima chega no dia 26/07, trazendo o último diário de escrita e a última entrevista, com o Yue. Depois disso, começamos o batidão de capítulos, com o começo da temporada 2! Ansiosos? Porque eu estou.

Até breve!

Dead Bunny

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