BunnyHour #11

As primeiras 20k palavras do novo calhamacinho!

Oi, vizinhos queridos! 💗

Puxa, senti falta de vocês ao longo desse último mês. O clima aqui pelo Vórtex anda muito agitado. Fico muito feliz que você teve tempo de vir para esta visita rápida. Ainda bem que deixei pronto o cafezinho! ☕

Na maior parte do tempo, tenho cuidado dos detalhes para tudo que vamos ter nas festividades de agosto. Sim, além da temporada 2 de Pontes Imortais, a Companhia Fronteiriça de Loteamento do Vórtex me pediu para fazer um breve panfleto informativo. Parece que eles estão organizando umas novidades por aqui e eu — como fofoqueiro oficial deste mundo! — fui selecionado para falar um pouco dele para vocês!

Quem me acompanha pelas redes viu que não me aguentei e lancei os informes no começo da semana. Pra quem ainda não viu, aqui está o documento. Se atentem à última página, porque me garantiram que tem uma mensagem secreta nela (eu não saberia. Só fiz o que me foi encomendado! Sou um coelho freelancer por estas bandas!). 👀

Hoje temos muito conteúdo, então, como sei que você é bem ocupado, já vou me embrenhar direto em contar como anda a produção da nova temporada! Tá pronto? Espero que sim. Segure firme essa xícara de café, viu? É do jogo de chá novo que minha prima mandou de presente.

Comecei a produção da temporada 2 da novel este mês e é com muito orgulho que informo que já tenho 20 mil palavras escritas!

Cuidado se você ainda não terminou a leitura. A partir daqui, teremos spoilers! Qualquer coisa, pule rapidinho para a galeria Aconteceu na Ópera e me espere por lá que eu já chego! 🚨

Na temporada 1, fomos deixados em São Paulo, com uma avalanche de memórias caindo sobre Vi, Tomás, Yue e Lótus. Além de saber que foi Uki Yan na última vida, Tomás agora parece ter as memórias de tudo o que aconteceu. E o que é pior (para alguns): ele sabe quem o matou!

Na primeira temporada, meu foco foi desenvolver os acontecimentos da história para que vocês ao mesmo tempo conhecessem nossos protagonistas no Brasil e a história dramática deles, além de fazer com que vocês vivenciassem um mistério: a morte de Yan e a situação que levou a ela.

Nessa nova temporada, meu foco é outro. Antes de desenrolar a vida do núcleo paulistano, é necessário que vocês conheçam outras memórias que vão voltar com força: as do que aconteceu antes da queda de Nivaria e que justificam (pelo menos para os envolvidos!) todo o esquema de vingança e desconfianças que envolve nossos protagonistas.

Para isso, resolvi manter a divisão de história clássica em três atos, mas com algumas adaptações. Teremos dois atos acontecendo em Nivaria e Farkas, não muito tempo antes da ponte ser cortada e Nivaria ter sido lançada dentro do Vórtex. Como vocês imaginam Yan, Maali e Oz um pouco mais jovens e menos experientes? E um Kuí alguns anos mais novo, mostrando um pouco mais do seu lado diplomático? Algum palpite sobre como Yan conheceu Shu? Todas essas coisas serão abordadas já no começo dessa nova etapa da história!

Atualmente, estou escrevendo o capítulo 6, ou seja, posso dizer que dentro das próximas semanas já devo ter o ato 1 escrito e prontinho para a revisão que farei antes das postagens. Para deixar vocês um pouco curiosos, vem aí um spoiler dos nomes (se eu não mudar de ideia antes de agosto) dos capítulos que já tenho aqui.

  • Prólogo - Aqueles que desafiam os Imortais

  • Capítulo 1 - Sem vida, sem nomes

  • Capítulo 2 - Cinza como geada

  • Capítulo 3 - Cores contra a neve

  • Capítulo 4 - Nossa terra e seus segredos

  • Capítulo 5 - Uma única frase rasgada

Qual deles chamou mais a sua atenção, vizinho? E que tipo de história você imagina que ele vá desenrolar?

Estou animado pra mostrar Nivaria pra vocês. Dada a situação dessa Cidade, não parece fácil que tenhamos mais chances de viajar até lá quando voltarmos à linha do tempo correta.

Imagens diretamente tiradas do meu Notion de planejamento, e que trazem PAZ:

Mal posso esperar para ter essa história em mãos! 🌟

Como comemoração de tudo que estou fazendo e planejando, recebi mimos vindos diretamente através do Correio Fronteiriço e já fiz questão de entregá-los para nossos curadores de arte vortexiana! Vamos até a Ópera para dar uma olhada nessas belezinhas!

💪: E aí, seus malucos? Hoje quem vai levar vocês pra fazer tour sou eu, a Tapisa. Pra quem tem coragem de não se lembrar do meu nome, sou a assistente da Madame Li’a na Ópera do Fim do Mundo. Nosso maluco oficial saiu pra gravar uma entrevista e me deixou encarregada de recepcionar os apreciadores de arte. Nossa, agora que te vi de perto… Você tem um cheiro bem bom, né? Me pergunto se o gostinho também é tão gostoso. Mas parece que fui vetada de devorar visitantes. Que pena.

Nossas mais novas aquisições artísticas foram enviadas diretamente por Madame Alexia e retratam quatro ilustres moradores do Vórtex. Para os detalhes dos rostos, Madame Alexia se inspirou em quatro integrantes do que eu acredito que seja uma ópera do mundo dela, chamada Seventeen. Achei interessante como esses jovens se parecem mesmo um pouco com nossos moradores! Já sugeri ao sr. Dead Bunny que faça um material comparativo a respeito disso.

Já começamos por ela. Por mais que eu ainda estranhe ver a Senhora sem sua máscara e com essas orelhas de raposa, é inegável que seja ela com esses olhos da cor de geada e a marca de mordida na orelha animal. O jovem que serviu de base para seus traços nessa arte híbrida se chama Xu Minghao. Eu não sabia que o mundo de vocês tinha olhos com tanto significado quanto os da minha Madame, mas gostei muito desses. Gostei tanto que poderia até mesmo devorá-los (mas não devo, é verdade).

Na sequência, temos ele — o maluco —, Kuí, Instrutor da Ópera e meu querido chefe, que nessa arte aparece retratado com uma de suas amadas cobras venenosas e com um rosto inspirado pelos traços do jovem artista Boo Seungkwan. Depois de ver alguns materiais a respeito dele, estou convencida de que seria um exemplar Instrutor de Ópera também.

Esta obra me impressionou verdadeiramente. O líder farkasiano Oz em muito combina com os traços do belo músico Kim Mingyu. Os tradicionais acessórios de seu clã o deixaram ainda mais imponente nessa obra. É uma bela peça para a coleção.

Por último, o que me pareceu o híbrido mais discreto. Aqui temos o querido curandeiro Uki Yan retratado nos traços do talentoso Yoon Jeonghan. Ambos passam energias tão parecidas que me foi difícil separar as inspirações. Em seu ombro, seu fiel companheiro Shu Lan — sou fã desse lagarto, como seria de qualquer criatura com um apetite como esse.

Obrigada por me acompanharem nesse breve tour pela galeria. Você tem mesmo muita coragem. Sei que disse que havia sido proibida de devorar visitantes, mas preciso confessar que não sou a maior fã de regras.

Está reaberta a temporada de entrevistas! Depois de uma breve pausa para descansar, o nosso apresentador favorito — Shu Lan — volta para vocalizar as dúvidas que todos temos sobre os protagonistas de Pontes Imortais. Sem mais delongas, o microfone é todo seu, Shu!

🦎: Olá, vortexianos! Fiquei sabendo que tudo anda calmo demais no Vórtex durante a entressafra de temporadas, então vamos agitar um pouco as coisas! E quando o assunto é agitar, o meu entrevistado de hoje parece ser um especialista, certo, Kuí?

🐍: Acho que posso carregar uma culpa assim, Shu querido. Que tipo de artista eu seria se as coisas continuassem iguais depois da minha chegada, não concorda?

🦎: Por sinal, você parece bastante orgulhoso da sua capacidade de » e aqui vou te parafrasear « sempre chegar na hora certa. É apenas uma frase de efeito ou você tem realmente um superpoder de diplomata?

🐍: Você vai ter tempo para entender que eu raramente me muno de palavras vazias, benzinho. Tampouco é um superpoder de diplomatas — isso faria de mim um diplomata como outro qualquer, o que seria terrivelmente entediante. Não… Esse é um segredinho pessoal. Aconselho que todos sempre tenham alguns nas mangas. Os leitores de Pontes Imortais terão a chance de conhecer este na segunda temporada.

🦎: Quanto mistério… As duas senhoritas enroscadas em você também fazem parte de algum segredo misterioso, por acaso?

🐍: Ah, não! Essa história é bastante simplória: encontrei as duas, ainda filhotinhas e órfãs, no Deserto. Foi um alinhamento de almas porque eu também era um filhote órfão. Pareceu certo levá-las comigo, e veja só como a nossa parceria deu certo!

🦎: Parece der dado mesmo. Por falar em parcerias, um leitor anônimo me pediu para perguntar como funciona a sua com Li’a. Vocês parecem bem íntimos.

🐍: Li’a é a obra da minha vida. Todo artista pensa como vai ser a sua… Que tipo de criação vai ser tão estonteante a ponto de pensarem que nada depois disso será melhor. Eis a minha! Ela caminha com os próprios pés, e pensa com a própria cabeça, mas é minha.

🦎: Confesso que não sei dizer se isso foi poético ou assustador. Vou deixar na mão dos leitores decidir o que acharam. Que tal irmos para o jogo rápido?

🐍: Claro!

🦎: Comida favorita?

🐍: Manjar de rosas. Se for o preparado no Deserto, é ainda melhor!

🦎: Bebida favorita?

🐍: Refresco de rosas com frutas vermelhas.

🦎: Parece que temos um padrão aqui! Posição favorita?

🐍: Aquela que me convencerem que é boa o bastante.

🦎: E pra finalizar: a sua pessoa favorita?

🐍: Sou eu mesmo, meu bem.

🦎: Aposto que essa resposta vai surpreender muita gente por aí. Obrigado pela participação, Kuí! E para os leitores: nos vemos na próxima #bunnyhour. A minha lista de entrevistados ainda não terminou!

E por hoje é só… O que é bem mais conteúdo do que eu imaginei que teria para o nosso primeiro Diário de Bordo! Espero que todos estejam tão ansioso pela segunda temporada e suas novidades quanto eu estou.

Nos vemos na próxima Bunny Hour, que sai em 31/05!

Até breve!

Dead Bunny

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